Dimensões do fruto do Espirito
Gálatas 5.22,23
Introdução: Por que um fruto e não um cereal ou
legume? O fruto é algo natural e nunca artificial. Uma fruta madura está pronta
para ser comida a qualquer momento e em qualquer lugar. Também traz prazer além
de alimentar de forma saudável. Desta forma deve ser a vida espiritual de cada
um. Amadurecer, estar preparado, viver bem e ser forte.
O texto de Gálatas fala do Fruto do
Espírito no singular, mas lista nove ‘sabores’ para este fruto. Como uma fruta
que é degustada de forma diferenciada, de acordo com o paladar de cada pessoa.
As nove características do Fruto do
Espírito Santo, podem ser divididas em três grupos que mostram a sua direção
prática na vida cristã.
1- Você para com Deus: “amor, alegria, paz”.
O amor vem de Deus (I João 3.8), que também nos
fortalece com sua alegria (Neemias 8.10) e então nos enche com sua paz (João 16.33). Deus também
merece saborear algo em nossas vidas. Deus sente prazer por nós quando amamos,
estamos alegres e em paz. Por isso devemos frutificar para Deus em nosso
relacionamento com o Senhor.
Em nossa vida espiritual também
aprendemos a amar a Deus de todo o coração (Marcos 12.30), ter prazer em
buscar ao Senhor (Salmos
1.2) e
paz no coração (I
João 3.20).
Tudo que colhemos em nossas vidas vem de Deus e somente Deus faz brotar o que
semeamos com lágrimas (Salmos 126.5,6).
Só Deus te dá amor, alegria e paz
verdadeira!
3- Você para consigo mesmo: “fidelidade, mansidão e domínio
próprio”.
Na vida pessoal podemos sentir a
presença do Espírito Santo quando somos fiéis a Deus em tudo, sabendo que Deus
é quem dá a recompensa (Mateus 6.2-6). Também temos que ser fiéis ao nosso
próximo, mas isso é uma coisa que fica na consciência de cada um, por isso este
fruto se relaciona consigo mesmo primeiro para depois alcançar os outros.
Quando o Espírito Santo está em nossas
vidas, aprendemos a ser mansos “porque a nossa luta não é contra o
sangue e a carne” (Efésios 6.12). Também sabemos
que “os
mansos herdarão a terra”(Mateus 5.5) e aprendemos
esperar nesta promessa.
O domínio próprio só é possível quando
rendemos nossas vidas ao senhorio de Jesus Cristo que nos ensina e muda o
temperamento, transformando em “nova criatura” (II Coríntios 5.17).
O Espírito Santo quer agir em seu
íntimo!
CONCLUSÃO: João 15.8 “Nisto é glorificado meu Pai, em
que deis muito fruto; e assim vos tornareis meus discípulos.”.
O
que Jesus mais quer em nossas vidas é ver os seus frutos brotando em nós. Uma
vida frutífera é cheia de bênçãos. Você pode dar frutos para Deus, para o
próximo e para si mesmo. Como uma árvore frutífera que produz por uma bênção
Divina, dando alimento para você e também para compartilhar com o próximo.
Busque o fruto do
Espírito!
Fruto do Espirito – Amor
“Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a
sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” I João 3.16
Introdução: O amor é fruto porque deve ser semeado,
cuidado e quando colhemos devemos reconhecer que somente Deus pode fazer brotar
e crescer. Quando desfrutamos do amor, sentimos o prazer e bem estar
inigualáveis que saciam a alma do ser humano.
Para o mundo, o sentido do amor foi
deturpado. Quando as pessoas falam que ‘amam sorvete’, ou que ‘fazer amor’ é
apenas o ato sexual, ou que ‘amor’ é um tempero artificial para comida. Nada
disso pode explicar o verdadeiro amor.
O apóstolo João, era conhecido como
o “discípulo
amado” (João 19.26), porque em sua
vida o que mais marcava era o amor que conheceu em Jesus. Em sua primeira carta
à Igreja Cristã, se preocupa em definir e ensinar sobre o verdadeiro amor que
vem de Deus 1. Várias doutrinas
e costumes estranhos estavam tentando se infiltrar na igreja e o apóstolo
procurou trazer o povo de volta ao que é mais importante: o amor de Deus. A
primeira epístola de João pode ser chamada de ‘uma carta de amor’.
1- O que é o Amor?
I João 4.8 “Aquele que não ama não conhece
a Deus, pois Deus é amor”.
Na verdade, a pergunta correta seria:
Quem é o Amor? Deus é a essência do Amor e o Amor é a essência Divina. O amor
de Deus é sacrificial e incondicional (Romanos 5.8). Então o amor não
é um sentimento passageiro, mas sim atitudes características da pessoa de Deus.
a) O amor é uma entrega total:
I João 4.9 “Nisto se manifestou
o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao
mundo, para vivermos por meio dele”.
Deus entregou o seu Filho Jesus Cristo
por amor a nós para mostrar quem o amor se doa voluntariamente pelo outro.
b) O amor perdoa:
I João 4.10 “Nisto consiste o amor: não
em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho
como propiciação pelos nossos pecados”.
Quem ama é capaz de perdoar como Jesus
que nos perdoou de nossos pecados mesmo não sendo merecedores.
c) O amor é Gratidão a Deus:
I João 4.11 “Amados, se Deus de tal maneira nos
amou, devemos nós também amar uns aos outros”.
O amor nos faz ser gratos primeiramente
a Deus e também ao nosso próximo por tudo o que nos faz. A ingratidão é um
sintoma de desamor.
d) O amor é a presença de Deus:
I João 4.12 “Ninguém jamais viu a Deus; se
amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em
nós, aperfeiçoado”.
Sem a presença de Deus é impossível
amar, pois o próprio Deus é o amor presente em nós.
e) O amor é obediência:
I João 5.3 “Porque este é o amor de
Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são
penosos”.
Quem ama consegue obedecer por amor e
não por obrigação ou sacrifício. A obediência não é difícil se houver amor.
A única forma de conhecer o amor é
conhecendo a Deus e para permanecer no amor precisa continuar na presença de
Deus. Somente Deus pode capacitar o ser humano a amar verdadeiramente.
Deus é o verdadeiro amor!
2- Como Amar?
I João 4.21 “Ora, temos, da parte dele, este
mandamento: que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão”.
O amor não é um sentimento passageiro,
mas sim as características da pessoa de Deus. O amor é o maior mandamento (Marcos 12.30,31) e também o maior
dom (I
Coríntios 13.2).
a) Guardando a Palavra:
I Joao 2.5 “Aquele, entretanto, que guarda a
sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de
Deus. Nisto sabemos que estamos nele”.
Através da Palavra de Deus aprendemos
sobre o verdadeiro amor revelado em Jesus.
b) Conhecendo o amor de Deus:
I João 3.1 “Vede que
grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados
filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não
nos conhece, porquanto não o conheceu a ele mesmo”.
Quando conhecemos o amor de Deus por
nós e nos entregamos a Jesus, recebemos o amor Divino em nossos corações.
c) Com atitudes práticas:
I João 3.17 “Ora, aquele que possuir recursos
deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração,
como pode permanecer nele o amor de Deus?”.
Amar não é apenas um discurso bonito,
mas deve ser expressado além das palavras, com atitudes práticas.
d) Nascer para Deus:
I João 4.7 “Amados, amemo-nos uns aos
outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é
nascido de Deus e conhece a Deus”.
O novo nascimento marca uma nova vida
cheia de amor, deixando o passado de maldade.
e) Permanecendo em Deus:
I João 4.16 “E nós conhecemos e cremos
no amor que Deus tem por nós. Deus é amor, e aquele que
permanece no amor permanece em Deus, e Deus, nele”.
A cada dia precisamos crescer e
aprender a amar com Jesus que é o nosso Mestre do amor.
Assim como as pessoas aprendem a não
amar através do que o mundo faz e ensina, também podemos aprender amar seguindo
o que Deus tem para nossas vidas: viver em amor.
Você pode aprender a amar!
3- Características de quem Ama:
I João 4.17 “Nisto é em nós aperfeiçoado
o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo
ele é, também nós somos neste mundo”.
Ninguém pode julgar ao outro se está
amando ou não, pois não sabemos o que se passa em seu coração, mas podemos
observar as características próprias de quem conhece e pratica o amor (I Tessalonicenses 5.21).
a) Andar na luz:
I João 2.10 “Aquele que ama a
seu irmão permanece na luz, e nele não há nenhum tropeço”.
Quando amamos somos iluminados pela a
luz de Deus que vence as trevas do mal com sua maior força que é o amor (João 1.5).
b) Ser filho/a de Deus:
I João 3.10 “Nisto são manifestos os filhos
de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede
de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão”.
Como um filho se parece com seus pais
em todos os sentidos, desde o físico aos hábitos, quem se torna filho de Deus
também aprende amar.
c) Vencer a morte:
I João 3.14 “Nós sabemos que já passamos da
morte para a vida, porque amamos os irmãos; aquele que não ama permanece
na morte”.
A morte significa todo mal quem vem do
inimigo (João
10.10) e
a vida vem de Deus que é mais forte para vencer a morte.
d) Vencer a mentira:
I João 4.20 “Se alguém disser: Amo a Deus, e
odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”.
Quem ama sabe falar a verdade em amor (Efésios 4.15)
e) Vencer o medo:
I João 4.18 “No amor não existe
medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento;
logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor”.
O amor traz a confiança e certeza da
presença de Deus para vencer todas as coisas e por isso não há o que temer.
Como cristãos precisamos buscar e
cultivar as características de uma vida em amor. É necessário partir para a
prática e não somente as palavras bonitas.
Busque as características do amor em
sua vida!
CONCLUSÃO:
I João 2.15 “Não ameis o mundo nem as coisas que há
no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele”.
A coisa mais importante que Deus
procura em nós é o amor que nos faz retornar à sua “imagem e semelhança” (Gênesis 1.27). Conheça o amor
verdadeiro, procure aprender amar e viva as características do amor.
Muitas pessoas não amam porque nunca
foram amadas, então não sabem como amar. Mas quando conhecemos a Jesus, o
verdadeiro amor passa a fazer parte de nossas vidas e tudo se transforma.
Deus
ama você!
Fruto do Espirito – Alegria
“alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo:
alegrai-vos” Filipenses 4.4
Introdução: A alegria é uma
característica do Fruto do Espírito Santo em nossas vidas (Gálatas 5.22). Somente através
de uma vida com Deus conseguimos desfrutar a verdadeira alegria. As alegrias do
mundo são passageiras, mas quem serve a Deus “o seu prazer está na lei do Senhor e
na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.2). A nossa fonte de
alegria é espiritual e não carnal.
A carta de Paulo aos Filipenses fala
dez vezes de alegria, podendo ser chamada de uma ‘carta da alegria’. Porém, o
contexto em que esta carta foi escrita não era de aparente alegria. Paulo
estava preso ao escrever a carta (Filipenses 1.13 e 17) e o povo estava
passando necessidades e perseguições (Filipenses 4.14-19). Mesmo assim
Paulo ensina a buscarem alegria no Senhor.
1- Oração produz Alegria:
Filipenses 1.4 “fazendo sempre, com alegria,
súplicas por todos vós, em todas as minhas orações”.
A primeira vez que a palavra alegria
surge no texto de Filipenses, está relacionada à vida de oração. Isso nos
ensina que a verdadeira alegria provém de uma vida espiritual através de um
relacionamento com Deus.
Quando Moisés esteve em oração no monte
Sinai, ao descer “o
seu rosto resplendecia” (Êxodo 34.29,30), pois estivera
diante da Glória de Deus. Quando saímos de um momento a sós com Deus em oração,
a presença de sua glória nos acompanha e nos alegra.
Cultive alegria em oração!
2- Comunhão gera Alegria:
Filipenses 2.2 “completai a minha alegria, de
modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma,
tendo o mesmo sentimento”.
A segunda vez que Paulo usa a Palavra
alegria na carta aos Filipenses, está incentivando os irmãos a viverem em
comunhão uns com os outros. Se não houver comunhão entre as pessoas, o ambiente
não é alegre, mas tenso e cheio de confusões.
Quando estamos em um lugar ou entre
pessoas que vivem em comunhão, a bênção de Deus é garantida (Salmos 133.3), mas sem comunhão
entre os irmãos, nem a nossa oração é respondida, pois a própria presença de
Jesus está condiciona à nossa comunhão uns com os outros (Mateus 18.19,20).
Cultive alegria vivendo em comunhão!
3- Dedicação produz Alegria:
Filipenses 2.17,18 “Entretanto, mesmo que seja eu
oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me
e, com todos vós, me congratulo. Assim, vós também, pela mesma
razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo”.
A terceira vez que a palavra alegria
surge no texto aos Filipenses, Paulo ensina sobre a dedicação à obra de Deus.
Mesmo preso, Paulo se alegrava em poder servir a Deus e ajudar à Igreja com
seus ensinamentos.
Quando fazemos algo na obra de Deus
devemos realizar pensando no Senhor e não somente nas pessoas (Colossenses 3.23), embora também
devêssemos servir as pessoas como Jesus ensinou (Lucas 3.11). Precisamos “servi ao Senhor com alegria” (Salmos 100.2).
Cultive alegria se dedicando à obra de
Deus!
4- Fazer o Bem traz Alegria:
Filipenses 2.28,29 “Por isso, tanto mais me apresso em
mandá-lo, para que, vendo-o novamente, vos alegreis, e eu tenha menos
tristeza. Recebei-o, pois, no Senhor, com toda a alegria, e honrai sempre
a homens como esse”.
A quarta vez que Paulo fala aos Filipos
sobre alegria ensina sobre fazer o bem ao próximo. As nossas boas ações devem
ser realizadas com alegria “quem exerce misericórdia,
com alegria” (Romanos 12.1) como, por
exemplo, as doações, “porque Deus ama a quem dá com alegria” (II Coríntios 9.7).
Mais tarde os Filipenses comprovaram
este ensinamento:
Filipenses 4.10 “alegrei-me, sobremaneira, no Senhor
porque, agora, uma vez mais, renovastes a meu favor o vosso cuidado; o qual
também já tínheis antes, mas vos faltava oportunidade”.
A Igreja de Filipos ajudou o apóstolo
Paulo em suas necessidades, mostrando que aprendeu a lição (Filipenses 4.9-19). Ajudaram o
apóstolo e outros irmãos necessitados.
Existem inúmeras formas de fazer o bem.
Uma delas é transmitir alegria às pessoas. Um sorriso, um abraço, um aperto de
mão ou uma palavra amiga podem curar vidas.
Cultive alegria fazendo o bem ao
próximo!
5- Confiança em Deus gera
Alegria:
Filipenses 3.1 “Quanto ao mais, irmãos
meus, alegrai-vos no Senhor. A mim, não me desgosta e é segurança para vós
outros que eu escreva as mesmas coisas”.
Paulo se justifica com a igreja sobre o
motivo de falar tanto em alegria. O motivo de sua repetição era ensinar sobre
ser alegre na presença de Deus. Queria ter a certeza de que os irmãos não
estariam tristes por sua situação de prisão devido à perseguição que
enfrentavam.
Devemos ter esta confiança permanente e
insistir em buscar a alegria que vem de Deus. Não existe alegria fora da
presença do Senhor, mas com Jesus somos cheios da alegria do Espírito Santo (I Tessalonicenses 1.6).
Confiar em Deus significa ter fé. Quem
duvida fica amedrontado pela incerteza, mas quem tem fé está convicto na bênção
do Senhor (Hebreus
11.1).
Através da semente da Palavra de Deus (Lucas 8.11) podemos cultivar
o fruto da alegria gerando fé e confiança em nossos corações (Romanos 10.17).
Cultive alegria através da confiança em
Deus!
CONCLUSÃO:
Filipenses 4.1 “Portanto, meus irmãos, amados e mui
saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo,
firmes no Senhor”.
A igreja dos Filipenses era motivo de
alegria para o apóstolo Paulo. Sua fonte de alegria sempre esteve no
Senhor. Uma pessoa triste fica fraca, mas quem tem alegria se fortalece a cada
dia por que “a
alegria do Senhor é a nossa força” (Neemias 8.10). Como uma bateria
que precisa se recarregar, também precisamos renovar a nossa alegria em Deus
sempre.
Fruto do Espirito-Paz
“E a paz de Deus, que excede todo
o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” Filipenses 4.7
Introdução:Vivemos em um mundo turbulento, onde a paz é relativa para os
que se conformam com as coisas como estão, mas para quem tem Jesus conhece a
verdadeira paz que vem de Deus (João 14.27). Mas seria
possível realmente viver em paz? Sim, através do Espírito Santo que nos faz ter
uma paz espiritual, muito acima dos pensamentos, opiniões ou vontade humana.
1- O Fruto da Paz deve ser
SEMEADO:
Zacarias 8.12 “Porque haverá sementeira de paz;
a vide dará o seu fruto, a terra, a sua novidade, e os céus, o seu
orvalho; e farei que o resto deste povo herde tudo isto”.
A paz é como uma semente que deve ser
plantada por onde passarmos (Marcos 4.1-20). Devemos confiar
que esta semente brotará e frutificará (Marcos 4.26-29). Mas se não
semearmos não vamos colher (I Coríntios 9.6). Então devemos lançar a semente da
paz em terra sabendo que Deus dará o crescimento e nos trará alegria de colher
(Salmos
126.5,6).
Muitas pessoas vivem tempestades que
foram semeadas em palavras e ações que provocaram discórdias e intrigas (Tiago 3.1-4). Um grande
incêndio começa com uma pequena fagulha (Tiago 3.5,6). Então devemos
tomar cuidado com o que estamos semeando ou deixando ser plantado em nossos
corações.
Semeie o Fruto da Paz!
2- O Fruto da Paz gera JUSTIÇA:
Tiago 3.18 “Ora, é em paz que se semeia
o fruto da justiça, para os que promovem a paz”.
O que muitas vezes nos impede de sentir
paz é ver uma injustiça, que gera incômodo e perturbação em nossos corações.
Entretanto, a verdadeira paz gera a justiça, pois o Espírito Santo nos capacita
a mudar as cosias ao nosso redor promovendo a paz que faz tudo estar certo sem
provocar confusão.
Isaías 32.17 “O efeito da justiça
será paz, e o fruto da justiça, repouso e segurança, para
sempre”.
Se você está incomodado com coisas
erradas e isso está tirando a sua paz, peça a Deus que lhe dê sabedoria para
promover a paz gerando justiça. Não adianta brigar por uma causa trocando a paz
pela justiça. Estas duas coisas devem estar juntas: a paz promovendo justiça.
Quando as coisas são corrigidas, todos ficam em paz, então não tem como abrir
mão da paz para ter justiça. Quando buscamos a paz conseguimos promover
justiça.
Busque a justiça através da Paz!
3- Nossas palavras podem semear
o Fruto da Paz:
Isaías 57.19 “Como fruto dos seus lábios
criei a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o
SENHOR, e eu o sararei”.
Uma poderosa ferramenta para gerar paz
são as nossas palavras. Temos poder em nossos lábios tanto para o mal como para
o bem, pois “a
morte e a vida estão no poder da língua” (Provérbios 18.21). Temos autoridade
em nossa boca para declarar a paz (Mateus 18.18). Devemos saudar
as pessoas e levar a paz onde estivermos (Lucas 10.5,6), sendo
mensageiros de paz (Isaías
52.7).
Tome cuidado com suas palavras. Evite
falar qualquer coisa que possa gerar discórdia entre as pessoas ou aborrecer o
seu próximo. Fale palavras agradáveis que geram paz. Peça a Deus que guarde os
seus lábios e busque sabedoria no falar (Salmos 141.3).
Fale apenas palavras de paz!
CONCLUSÃO:
Mateus 5.9 “Bem-aventurados os pacificadores,
porque serão chamados filhos de Deus”.
Deus está nos chamando para sermos seus
filhos, tendo a marca de ser pacificadores num mundo onde a guerra, a violência
e a maldade dominam. Pessoas que vivem em intrigas não são conhecidos como
filhos de Deus. Se você crê que é um filho/a de Deus (João 1.12), peça ao Senhor
que lhe ensine a viver em paz.
Muitas pessoas aprenderam a guerrear,
lutar e brigar, mas precisamos aprender a viver em paz, vivendo uma nova vida
diferente do que o mundo faz.
Você
pode viver em Paz!
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Citações
Bíblicas: Bíblia Revista e Atualizada, Sociedade Bíblica do Brasil.
1 Bíblia King James Atualizada (KJA). São
Paulo: Sociedade Líbero-Americana e Abba Press no Brasil, 2012. Página 2435.
Publicado por Pr. Welfany Nolasco Rodrigues
Pastor Metodista e pregador do evangelho. Escritor de esboços e
sermões.
Formação: Bacharel em Teologia pela UMESP - Universidade Metodista de São Paulo.
Pós Graduação em Filosofia pela ISEIB - Instituto Superior de Educação Ibituruna.
Licenciatura em Letras pela ISEED - Instituto Educacional Elvira Dayrell.
Formação: Bacharel em Teologia pela UMESP - Universidade Metodista de São Paulo.
Pós Graduação em Filosofia pela ISEIB - Instituto Superior de Educação Ibituruna.
Licenciatura em Letras pela ISEED - Instituto Educacional Elvira Dayrell.
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